Os dois atletas olímpicos que participaram da cerimônia de abertura dos jogos de Tóquio entraram usando chinelo Havaianas. Eu, honestamente, achei que tem muito mais a ver com o nosso país do que aqueles ternos estranhos e coloridos que normalmente fazem parte do figurino.
Esses chinelos possuem uma grande identificação com o Brasil e uma história interessante. De um calçado popular, vendido no supermercado e muitas vezes associado à pobreza, ela ganhou status (e preço!) de um ícone de moda. E, hoje, está presente em mais de 150 países.
Uma das marcas do grupo Alpargatas (que também é dono da Osklen), Havaianas produz 200 milhões de pares por ano. E diante dos desafios que o desenvolvimento sustentável impõe para todos, está em busca de um caminho para reciclar a borracha que faz o solado dos calçados.
No fim de 2020, a marca lançou o programa ReCiclo, que recolhe Havaianas e destina para a reciclagem ou reuso. Ainda é pouco? Sim. Uma grande empresa sempre tem uma grande responsabilidade. Mas já é um caminho.
Recentemente eu bati um papo com a Fefa Romano, CMO da Alpargatas sobre esse assunto. A conversa está publicada lá no Projeto Draft.