“Queremos trabalhar com todo mundo porque só as top five não vão gerar as transformações que precisamos para evoluir como país e como planeta. Então, todo mundo tem que colaborar. E pra todo mundo colaborar precisamos aceitar que alguns parceiros com os quais vamos lidar têm sua área que gera impacto negativo, onde ele poderia ser melhor, mas não está disposto neste momento a evoluir naquela questão. Porém, não queremos quem esteja a fim fazer greenwashing e usar nosso programa só como chamariz. Isso seria usar o nosso programa para manipular o sistema e continuar a prática já existente. Mas aceitamos as empresas que estão na jornada, sendo transparentes e reais em relação ao estágio em que se encontram”.
Quando fiz a entrevista com a Gabriela Bonotti Carpinelli, do Quintessa, fiquei impactada com essa frase. Porque, afinal, a realidade de que muitas grandes empresas não conseguem ter impacto positivo em todas as suas áreas é algo com o qual o mundo ESG precisa lidar e trabalhar para transformar.
Isso não significa compactuar com desmandos na área ambiental e social, aceitar o inaceitável, como trabalho escravo, mas entender que a jornada para transformar o mundo construído da forma como conhecemos hoje é um processo mais complexo do que simplesmente trocar uma coisa por outra.
A entrevista toda está neste link.