No País onde o agronegócio é o status quo, Valter Ziantone Paula Costa resolveram apostar na agrofloresta para empreender. Por acreditarem que esse sistema pode resolver alguns dilemas e desafios do agronegócio, como mudanças climáticas e usos de insumos químicos que degradam o solo, eles criaram a PRETATERRA em 2016.
A empresa, com sede em Timburi, no interior de São Paulo, desenvolve designs agroflorestais que podem ser replicados em larga escala.
Ao contrário da monocultura, que tem como característica a produção de apenas um item, a agrofloresta trabalha com o policultivo, ou seja, de uma unidade produtiva é possível retirar uma grande diversidade de produtos. As árvores são fonte de produtos madeireiros (como madeira serrada, lenha, carvão e celulose), mas também de produtos não madeireiros (como frutos, castanhas, forragem, látex, fibras, óleos e resinas). Elas também transformam o campo em um local rico em serviços ambientais e ecossistêmicos, como proteção do solo, conservação da água, manutenção do microclima, atração de polinizadores e fixação de carbono.
“Nosso trabalho é construir um novo paradigma baseado nos sistemas agroflorestais. E o que seria esse novo paradigma? Que não precisamos de sistemas monoculturais. Podemos produzir fartamente em policultivo”, diz Paula.
Contei essa história lá no Projeto Draft